Helena Arcoverde

illusion

Posted in Fotografia by helenarcoverde on 30/07/2016

etereo

Tempo amigo

Posted in Crônica by helenarcoverde on 25/07/2016

Por Helena Arcoverde

Eu tenho duas vaidades – confessáveis: brincos e batom. E, não vou omitir, eu sou meio descansada em alguns aspectos. Vivo comprando brincos porque sempre os perco – em geral – somente um. Sou daquelas, não sei se existem outras- que acha melhor andar com um brinco do que sem.  E as pessoas olhavam assim meio rápido e voltavam a mirar novamente minha face e diziam : nossa, vc perdeu um brinco. Ah, é mesmo, obrigada, querida. E – tempos atrás -havia uma colega de trabalho que também costumava usar – nem sempre- somente um brinco. Bem, eu não saberia dizer se pelos mesmos motivos que eu.Em algumas ocasiões, quando eu a encontrava ouvia dizerem a adorável frase a ela. Felizmente , nesses momentos, eu estava com dois brincos. Mesmo assim, algumas pessoas olhavam pra ela e – depois- pra mim.  Até hoje eu não saberia dizer o motivo pelo qual olhavam para uma, depois para a outra. Comparando? será? nada, ela era bem mais bonita. Só coincidência, não é mesmo? Gente, décadas, e eu ainda uso  um brinco porque continuo a perdê-los mas as pessoas só olham e não dizem nada, talvez pensem: ah, essa “véia” tá louca. Pois é, o tempo também traz vantagens.

Adeus, doctor

Posted in Crônica by helenarcoverde on 23/07/2016

Por Helena Arcoverde

Há pessoas que, quando desaparecem, levam parte de nossa história. Deixam os bancos das praças, as casas, as ruas, mas levam os trechos que – apesar de únicos – são de todos. Ninguém se impõe na história. Ela reconhece quem fomenta  as narrativas da cidade. Essas pessoas são um pouco guardadoras desses pedacinhos de vida ao se dispuserem a ver no outro um pouco de si. Eu poderia citar, na cidade em que nasci, Teresina, algumas delas. Aqui – rapidamente – lembro do médico Noronha Filho e do cartunista Albert Carvalho, que garantiram aos outros presença nos espaços que fomentaram culturalmente na cidade. O espaço do chamamento para a arte, do desprendimento, do fascínio em ajuntar para o fazer cultural,  sem esperar respostas relacionadas a ganhos pessoais. O médico Noronha Filho se foi para sempre da cidade pela qual tanto fez. Eu mantive com ele uma relação cordial, não próxima, embora eu tivesse frequentado algumas das festas que ele, há algumas décadas – realizava e tivesse feito parte por um curto período – já que eu não tinha disponibilidade de tempo, de sua equipe de assessoria de imprensa enquanto secretário de Estado, função que – posteriormente agradeci e me desliguei. Noronha Filho se foi, sim, e levou também um trecho de minha história. Adeus, Dr. Noronha, siga em paz e, aonde estiver, construa histórias que, não fossem pessoas como você, poderiam ter outro final.

Posted in Frase by helenarcoverde on 22/07/2016

Helena Arcoverde

Nenhum governo que se preze conclama fanáticos.

Posted in Frase, Uncategorized by helenarcoverde on 11/07/2016

as flores são tão perfeitas que inutilizam a fotografia